Hipnose: Pedro Panadés fala sobre o que é e os seus benefícios

 "O que é Hipnose?" - é uma pergunta cada vez mais frequente. Através do Especialista em Hipnose, Pedro Panadés, você vai entender a correta definição e desfazer alguns dos mitos que envolvem esse tema.

Segundo a American Psychological Association - APA (Associação Americana de Psicologia), com sede nos Estados Unidos e Canadá, a Hipnose é um estado de consciência que envolve atenção focada e consciência periférica reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão dada pelo Hipnólogo.

O termo Hipnose vem da junção de "hipnos" (sono em grego) + osis (ação em latim) e foi criado pelo médico-cirurgião e pesquisador escocês, James Braid. Ele nomeou dessa forma pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido, o que logo depois foi esclarecido, pois não se trata de um sono biológico (ondas de hertz cerebrais do sono biológico são diferentes das em estado de transe hipnótico). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado em vários países, e permaneceu nos usos científico e popular.

Hoje se tem praticado Hipnose de diversas formas:

* Hipnose em vigília

* Hipnose clínica

* Hipnoterapia

* Hipnose de performance

* Coaching ericksoniano

Também há várias formas de se aplicar a Hipnose, tais como: Hipnose Clássica, Hipnose Ericksoniana, Hipnose de Palco ou de Entretenimento, Hipnose Executiva, etc.

A Hipnose de Palco ou Entretenimento é essa que, na maioria das vezes, é transmitida em programas e apresentada em shows. É uma ramificação da técnica destinada a diversão e que cumpre a sua finalidade. Os efeitos e resultados que ela é capaz de proporcionar são infinitamente maiores, o que é esclarecido nos próximos parágrafos.

Muitos mitos envolvem o tema, porém é provado que a técnica traz benefícios para as saúdes física e mental. Ele é reconhecido, inclusive, por vários Conselhos de Profissão no Brasil (Conselho Federal de Psicologia, Conselho Federal de Medicina, Conselho Federal de Odontologia, Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Conselho Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Fonoaudiologia).

"Formei alunos de todos os estados do Brasil e de alguns outros países (Estados Unidos, Chile, Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra) através de um Curso de Formação em Hipnose que vai do básico ao avançado", diz o Especialista em Hipnose, Pedro Panadés.

A técnica da Hipnose é capaz de contribuir para solução de várias questões relacionadas à mente humana. "Atendi pessoas com as mais variadas demandas - destaco alguns principais: medos e fobias; problemas de relacionamento; baixa autoestima; falta de foco; obesidade; dificuldade em atingir resultados; vícios e compulsões; autoconhecimento; ansiedade; insônia; depressão; bloqueios criados no passado, etc." relata Pedro.

Nos cursos ministrados, Pedro conta sobre o que considera seu melhor case: "Não é que seja tecnicamente o melhor caso, ele é ousado e curioso. Uma Senhora me procurou, alegando ter sido adotada quando tinha apenas três anos, querendo saber se recebeu carinho por parte de sua mãe biológica, pois não conseguia se lembrar. Após passar pelo tratamento de hipnose, ela conseguiu acessar a memória do contato com a mãe biológica e ocorreu o mais interessante, um insight que a possibilitou encontrar sua mãe, já idosa, a mais de 5.000 km de distância". Você pode assistir ao relato na íntegra que se encontra na rede social do Especialista.

Resumindo a forma que a Hipnose age na mente, Pedro deixa uma frase do Médico Psiquiatra estadunidense, Dr. Milton Erickson, criador do método Hipnose Ericksoniana: "O passado não pode ser modificado, o que podemos fazer é mudar a maneira como foi registrado".

Pedro Panadés
Mestre em Gestão Estratégica de Pessoas
Especialista em Gestão de Projetos
Professor de Hipnose, PNL e Coaching
Membro da Sociedade Brasileira de Neurociência
https://instagram.com/pedro.panades

"Destravo sua mente, desbloqueio seu potencial e você vive sua melhor versão"

A Fisiologia da Hipnose

Em recentes estudos feitos nos anos de 1990, os cientistas descobriram que o coração tem um sistema nervoso independente que recebe e manda informações ao cérebro, criando uma via de comunicação direta entre coração e cérebro. Esse sistema nervoso cardíaco pode sentir, aprender e se lembrar. Segundo Cameron (2002), o coração envia informações ao cérebro dizendo o que fazer, e o cérebro responde ao coração. Essa informação inovou a ciência que pensava que o cérebro é que sempre comandava o coração.

A taxa de batimentos cardíacos varia em todos os Seres Humanos. Porém, quando um indivíduo está estressado, com medo, raiva, tensão, etc., sua variação é maior e altamente prejudicial à saúde do coração, bem como a saúde mental/psicológica. O contrário ocorre quando o indivíduo está calmo e relaxado, nesta condição a variação dos batimentos é de 60 a 80 bpm (batimentos por minuto). Nas duas situações (tensão e relaxamento), o coração comunica com o cérebro, através do nervo vago¹, informando se está se sentindo bem ou mal.

A digestão, respiração e o cérebro estão diretamente influenciados pelo coração. Quando experiências positivas são vivenciadas (relaxamento, descanso, namoro, carinho, etc.), o ritmo cardíaco está harmonioso e coerente, contribuindo para o bem estar do corpo e da mente.

Segundo o cientista Mc Craty (2006), quando experiências negativas são vivenciadas (stress, raiva, tensão, medo, ódio, ansiedade, etc.), o ritmo cardíaco fica caótico e entra em stress.

Nas experiências positivas, o organismo produz ocitocina². Nas experiências negativas, o organismo produz cortisol³ e noradrenalina⁴.

Quando se respira profundamente, utilizando o mesmo tempo, para inspirar e expirar, os órgãos ficam inchados porque o pulmão se enche de ar. Dentro do corpo humano, o coração é "abraçado" e se sente aconchegado, gerando a sensação de bem estar e tranquilidade, como se o corpo estivesse aconchegado no útero (primeira memória de aconchego).

No momento em que ocorre a respiração profunda e o coração se sentindo aconchegado, ele manda, através do nervo vago, uma mensagem para o cérebro solicitando a produção de ocitocina, pois tudo está bem. Com a produção de ocitocina, o organismo paralisa a produção de cortisol e de noradrenalina. Consequentemente, o indivíduo se sente em paz e tranquilo. Isso ocorre também quando um indivíduo está em transe, se sentindo bem, calmo, em paz e tranquilo.

[1]. Nervo vago: Parte do Sistema Nervoso que sai do crânio pelo forame jugular. Recebe inervação parassimpática e comunica o coração.

[2]. Ocitocina: Hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado pela hipófise posterior. Ele age como um regulador (neuromodulador) de diversos processos, tais como ansiedade, libido e interação social. Ela é considerada como o "hormônio do amor", é alvo de recentes pesquisas, pois melhora consideravelmente a interação social, realização de vínculos afetivos e relação intrapessoal.

[3]. Cortisol: Hormona que estimula a quebra de proteínas, gorduras e providencia metabolização da glicose no fígado. É considerado o hormônio do stress, ativa respostas do corpo ante a situações de emergência, aumentando a pressão arterial e proporcionando energia muscular.

[4]. Noradrenalina: É uma monoamina que influencia o humor, ansiedade, sono e alimentação. É considerado por vários cientistas e pesquisadores como o neurotransmissor do stress.

Pedro Panadés
Mestre em Gestão Estratégica de Pessoas
Especialista em Gestão de Projetos
Professor de Hipnose, PNL e Coaching
Membro da Sociedade Brasileira de Neurociência
https://instagram.com/pedro.panades

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